31 de outubro de 2007, o dia que The Killers e Arctic Monkeys tocaram em Curitiba!
Bom, vou relatar aqui o que aconteceu ontem no Tim Festival de Curitiba, para daqui um tempo ler isso e nostalgicamente me lembrar dos fatos.
- Fila
O show do Hot Chip tava marcado pra começar as 19:00, então achei que chegando na Pedreira lá por 18 e pouco conseguiria ve-los. Me enganei. 18:20 e a fila estava quilométrica! Alem de estar gigante, quase dando a volta na quadra da Pedreira, ela não andava quase nada. Paciência, o jeito foi entrar nela e esperar. Para distrair, uma cervejinha aqui, outra ali... observar a grande quantidade de pessoas bizarras, carros da ROTAM passando, um policial nervosinho e por ai vai.
Outra coisa para se fazer na fila era olhar pro céu e ter quase a certeza que uma chuva forte logo iria cair. Vendedores de capa estavam por ali: "OLHA A CAPA, 5 REAIS, QDO TIVER CHOVENDO É DEZ!" Eu iria comprar capa se tivesse com grana, mas já tava sem. O jeito era torcer.
Com passos pequenos a fila começava a andar e surpreendemente as nuves foram se dispersando.
20:20 finalmente conseguimos entrar na pedreira. Descobri que perdi o show inteiro do Hot Chip, que parece q foi legal. Depois de uns 10 minutos ELA chegou.
- Bjork, a contagiante!
O show da Bjork começou MUITO bem com Earth Intruders, com uma batida empolgante e com a Bjork fazendo quase de tudo no palco, motivando a galera a pular. Pena que o resto do show não foi tão legal, com exceção de uma ou outra música, como Joga. Mas o final foi MUITO BOM, um dos melhores momentos da noite, provavelmente. A música Declare Independence fica excelente ao vivo, ainda mais com todo o clima circense do palco, com chuva de papel picado e tudo. Valeu a pena o show.
- Makakitos timidos
É inegável que os Arctic Monkeys tocam muito bem ao vivo, e bem alto também. Mas eu achei que faltou um pouquinho de sal. Não sei se é pq o show foi muito rápido, ou pq nosso amigo Alex Turner fica mais paradão do que agitando. Mas de qualquer forma, deu pra empolgar bastante, principalmente com Fluorescent Adolescent, I Bet You Look Good on the Dancefloor, e minha preferida deles, fechando o show: A Certain Romance.
- Perfeição matadora
O palco estava sendo montando e a ansiedade para ver os The Killers aumentava. Consegui pegar um lugar bem bom, perto do palco, ia ficar cara a cara com o Brandon Flowers... o jeito era esperar. Esperar e descansar um pouco, pq eu estava podre, com fome e com dor de cabeça, mas não tinha problema.
Umas imagens do cd Sams towns começaram a aparecer nos telões, e uma musica de fundo começou a tocar até q...
Eu vi umas sombras saindo de tras do palco e BUM. Chegaram! Brandon Flowers entrou com tudo, agitando demais, estiloso pra cacete, e mandou ver a musica SAMS TOWN. Incrivelmente, e sem exagero, só essa música foi melhor q o show do arctic inteiro, e isso me deixou mais ansioso pro resto que estava por vir...
Brandon sabe ser um excelente frontman. O cara tem as manhas. As vezes ele lembra o Freddy Mercury, também pelo bigode. As vezes o Bruce Dickinson, pq corre de um lado pra outro q nem um louco.
O fato é q era um hit foda atras de hit foda.
A galera se empolgou bastante com SOMEBODY TOLD ME, eu curti bastante ela ao vivo, bem melhor do que a versão de estudio, q nao sou muito fã.
E depois vieram classicos como Mr. Brightside, Smile Like you Mean It... e as fantasticas read my mind, bones e for reasons unknow...
O único ponto fraco acabou sendo Uncle Johnny, q nem ao vivo conseguiu me agradar.
E o fim apoteotico com ALL THESE THINS THAT I´VE DONE, q é uma das minhas musicas preferidas de todos os tempos.
Um festival excelente, com um show animal de uma banda que está cada vez melhor e que vai ficar eternizado na memória dos q foram na pedreira.